segunda-feira, 21 de março de 2016

Pai e mãe... DE VERDADE!

Dá pra acreditar que estamos em 2016 e tem gente que acha que filho adotivo não é filho de verdade? Pois é...

Mas é aí que a gente fica se perguntando: O que é filho de verdade?
Filho de verdade é aquele para quem nos dedicamos, para quem faremos o melhor e cuidaremos pelo resto da vida. Filho de verdade é aquele que amamos. Simples assim.
E aí pensamos no dia que alguém disser ao nosso filho que não somos os pais verdadeiros dele. Por isso, desde que chegar em nossas vidas, nosso pequeno anjo vai saber que somos seus pais adotivos e seus pais verdadeiros.
Sabe por quê?
Porque ser pai e mãe vai muito além dos laços de sangue. Sermos pais é um ato de amor, de entrega.
Se você parar para pensar, vai se dar conta de quantos pais e mães biológicos não assumiram realmente esse papel em suas vidas. Nem todos entregam seus filhos a adoção, mas os negligenciam.
Ser pai é estar exausto e mesmo assim arrumar um tempo para brincar com seu filho após chegar do trabalho. É não conter o sorriso quando ele aprende a andar de bicicleta com sua ajuda e grita "Olha pai! Eu já consigo sozinho!". É levantar no meio da noite e colocar a mão na barriguinha dele para sentir a respiração. É ver ele dormindo com a cabeça no seu colo e pedir a Deus que todo sono que ele tiver por toda sua vida seja sempre tranquilo. Ter a certeza de ser seu super-herói predileto, mesmo sem a capa e sem poder voar. Ou ser o príncipe encantado desmontado de seu cavalo, mas vestido do mais sincero sorriso de felicidade. Ser pai é uma entrega que vai além apenas da concepção. É amar seu filho, mesmo antes dele existir.
Assim como ser mãe não compreende apenas a gestação. É a entrega total de um amor que não cabe dentro de você. De sentir um imenso prazer em estar exausta e continuar ali. De preparar o doce que o pequeno mais gosta. De não ter mais tempo para um banho demorado. De ser a última a se arrumar para sair e ainda ouvir que está demorando. Ser mãe é ficar aflita com qualquer febre, irritada com qualquer bagunça e triste em toda ausência, mesmo que breve.
Dizem alguns profissionais de psicologia que até mesmo os pais biológicos passam por um momento de adoção, quando os filhos nascem e estão em seus braços. É ali que eles se reconhecem realmente como pais e os pequenos começam a reconhecer e adotá-los como tais.
Então me digam vocês: qual a diferença entre pais biológicos e adotivos, se todo filho na verdade nasce e vive em nossos corações?

Com amor, somos todos pais de verdade!





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