quarta-feira, 22 de abril de 2015

O que estão fazendo com nossas crianças...


Enquanto alguns de nós trabalham de forma a garantir para que as crianças usufruam de seu direito de “ser criança” e mantenha sua inocência diante do avanço de uma sociedade dura e insensível, outros acham mais que interessante expor seus filhos ao absurdo.
Em nenhum momento vou colocar minha opinião sobre um movimento ou outro. Não é isso que vem ao caso. Mas essas últimas semanas me trouxeram notícias assustadoras sobre uma “MC” mirim. Procurei alguns vídeos e tópicos, algumas discussões e tirei minha própria conclusão do que era inevitável.
Já faz tempo que venho falando sobre a banalização e erotização da figura feminina. Isso é algo que vende. Isso me irrita, é algo ruim, mas não tenho como mudar. Afinal, todas as vezes que tentei militar a favor de um comportamento diferente do comum, fui taxada de “retrógrada”. Sim, acredito que a mulher precisava de um comportamento diferente daquele que a televisão vendia desde a época das Chacretes: mulheres com poucas roupas exibindo seus corpos e fazendo caras e bocas sensuais na TV. Isso vende!
O tempo passou, as roupas continuaram diminutas, as músicas aos poucos foram ficando mais explícitas no apelo sexual e as coreografias acompanharam. Então chegamos na explosão da total liberdade de expressão. E então, sou golpeada com o vídeo de uma menina de oito anos no meio de um baile, rebolando para um bando de marmanjos. O pai usa redes sociais pra dizer que sua filha faz porque quer, porque gosta e tem talento. Quase infartei: uma menina, corpo de criança, ajoelhada de quarto e rebolando para um bando de maníacos que a chamavam de “delicinha”. EM QUE MUNDO ESTAMOS VIVENDO?
E se algum pai estiver lendo esse post, eu pergunto: como uma criatura que coloca um anjo de apenas oito anos como objeto sexual pode ser chamado de pai?
Senhoras e senhores, é nosso dever cuidar, proteger, zelar pela integridade de nossas crianças. É nosso dever manter sua inocência, seu bem estar.
A vida é dura. A vida é cruel. Somos nós os guerreiros para defende-las e os mestres que mostrarão o melhor caminho a seguir.
Infelizmente o mundo está repleto de pessoas com más intenções. E sempre terá alguém para dizer que isso não é exploração, que isso é normal, é arte. Que arte absurda é essa em que você expõe uma criança que deveria estar no conforto de seu lar no meio de um “baile” com bebidas, drogas e apelo sexual?

Quero ser mãe. Quero que meus filhos vivam num mundo melhor, que acreditem em contos de fadas até quando seus corações permitirem, que sejam crianças e brinquem até que sua inocência permita, que estudem e durmam bem, que possam comer bem e só precisem trabalhar quando a idade pedir que façam estágio na carreira que escolherem.
Mas que antes disso, sejam crianças em toda complexa simplicidade de sua existência. E que pais responsáveis os protejam de todo e qualquer perigo enquanto a força desse amor sem limites permitir.

Que nossas crianças sejam apenas crianças.


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